Inteligência e colaboração criando eficiência e inovação
Quando o conhecimento faz diferença? Num ambiente altamente competitivo, alinhando informações de mercado, olhando de forma diferente, e fazendo melhor, associando a pratica de liderança com a cultura da empresa. A cultura de compartilhamento do conhecimento pode trazer inovação aos produtos, processos e serviços. É o conhecimento gerando valor quando aplicado, migrando de uma área para outra, sem ficar retido em um único departamento, essa é a cultura de disseminação.
Conhecimento que faz diferença: inteligência e colaboração criando eficiência e inovação, é o tema central do KM Brasil 2016, o maior Congresso Brasileiro de Gestão do conhecimento organizado pela Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, que acabou de acontecer em São Paulo.
Conhecimento que faz diferença: inteligência e colaboração criando eficiência e inovação, é o tema central do KM Brasil 2016, o maior Congresso Brasileiro de Gestão do conhecimento organizado pela Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, que acabou de acontecer em São Paulo.
Provocações inteligentes, desafiadoras, e muito bem colocadas num ambiente altamente acolhedor. Uma seleção de casos e trabalhos científicos mostrando como é possível avançar neste assunto dentro de uma organização. Usando como recurso pessoas, sistemas, boas práticas, lições aprendidas, Mentoring e Storytelling.
Existe uma fórmula para criar e aplicar GC numa organização?O que existe é uma quantidade enorme de casos de sucesso e pesquisas que podem nos orientar servindo de exemplo para todos os tipos de empresas. Acadêmicos, pesquisadores, consultores, empresários, estudantes, funcionários de empresas privadas, terceiro setor e representantes do governo, que conhecem a importância da GC dentro de uma organização, e mostraram a diferença que a GC pode trazer para o negócio.
Existe uma fórmula para criar e aplicar GC numa organização?O que existe é uma quantidade enorme de casos de sucesso e pesquisas que podem nos orientar servindo de exemplo para todos os tipos de empresas. Acadêmicos, pesquisadores, consultores, empresários, estudantes, funcionários de empresas privadas, terceiro setor e representantes do governo, que conhecem a importância da GC dentro de uma organização, e mostraram a diferença que a GC pode trazer para o negócio.
Pesquisas recentes relatam que 80% das empresas de sucesso vem do conhecimento, ou o conhecimento é parte essencial do negócio. Quando o conhecimento não é tratado como negócio, algumas consequências podem ocorrer, como desempenho aquém do esperado, repetição de erros, conhecimento desenvolvido e pouco aplicado, conhecimento relevante concentrado em poucos profissionais, dificuldade de conciliar desempenho e inovação, conhecimento e aprendizagem distante da prática.
A Gestão do Conhecimento deve possuir uma visão multidisciplinar, onde se engloba a Gestão da Informação, Inteligência Competitiva, Engenharia do Conhecimento, Aprendizagem Organizacional, Comunicação, Inovação e Capital Intelectual. As organizações precisam ter a preocupação em transformar o capital humano na sua maior riqueza, valorizando o conhecimento e experiência dos colaboradores e colocando a GC como estratégia do negócio. Mesmo em crise, devem existir iniciativas que preservem o conhecimento.
É preciso criar humildade no mundo acadêmico para aceitar o conhecimento não cientifico, em contrapartida é também importante o setor empresarial reconhecer o setor acadêmico. Isto é GC, reconhecer a informação, identificar o conhecimento crítico e reter. A Gestão do Conhecimento e Gestão da Informação estão juntas, não caminham na mesma velocidade devido às particularidades de cada uma, mas precisam estar alinhadas. Caso exista dúvida em quem é dono da GC, é preciso introduzir novos conceitos de liderança dentro da organização, como liderança compartilhada, sem esquecer o conceito de multidisciplinaridade.
Conforme Peter Senge, “só se aprende quando tem interesse, quando se emociona as pessoas”.O que dá vida as empresas são as pessoas. Hoje ocorre que 80% das pessoas não estão engajadas, não são reconhecidas, valorizadas, não são aproveitadas no seu potencial. O que dá força para uma organização é a finalidade para que ela serve, não se trabalha para o chefe, se trabalha para a empresa. Pessoas se motivam com significado, não precisa necessariamente ser dono da empresa.
E o que nos impede de inovar?
Para montar um time de inovação, não precisamos de equipes de “Einsteins”, e sim pessoas normais que possam ter ideias, sejam criativas, sem se preocupar com o que já sabem, mas com a capacidade de aprender, e se possível, pessoas com histórico de inovação. Gestão de Capital Intelectual é o principal insumo para inovação.
A Gestão Participativa é uma forma de mudar a cultura da organização. Algumas empresas já perguntam como o colaborador quer fazer seu trabalho, não é mais o gerente quem decide. O aprendizado é baseado no trabalho, e o conhecimento vai além do indivíduo.
Algumas empresas convidam pessoas de outras áreas para participar de projetos de inovação. Elas mudam de área porque querem, e tem total apoio da alta cúpula. Existem empresas que não podem contratar, criam laboratórios de inovação, do tipo multidisciplinar, onde as pessoas participam “por amor ou pela dor”, isto é inovar para resolver um problema. São departamentos que além de inovar, devem divulgar a inovação, com apoio incondicional da alta gestão.
É importante fazer rápido, errar rápido, consertar rápido.O contato das grandes empresas com Startups precisa de ajustes. Nenhuma é melhor que a outra, são diferentes, e é preciso entender as duas realidades. Nas Startups tudo é muito rápido, não pode haver demora, é preciso ser ágil para testar o protótipo, identificar problemas e solucionar rapidamente, caso contrário pode frustrar todo o ecossistema. Trabalhar com inovação requer senso de urgência e audácia, que pode ser difícil para uma grande empresa. Algumas empresas já perceberam a necessidade de se aproximar das aceleradoras, e tem como desafio abrir os braços para agilizar e receber as Startups.
Unir a academia ao mundo corporativo para trazer soluções inovadoras para a GC.A Academia produz muito conhecimento, que devem ir além das páginas de revistas técnicas ou artigos científicos, é preciso investir em programas, teses e dissertações tornar o assunto mais discutido e transformar todo este conhecimento em inovação.
O Brasil tem muito capital intelectual, que as vezes, por falta de apoio não consegue levar para frente ideias valiosas, que acabam morrendo. Não podemos esquecer que mesmo os insucessos são muito importantes.
Padrões em Gestão do ConhecimentoO desafio das Comunidades de Pratica é criar um modelo de maturidade, que inclua demandas do negócio, conhecimentos relevantes, processos e práticas de GC, incluindo tecnologia, cultura organizacional e gestão. As empresas devem incentivar a relação com outras áreas caso contrário o conhecimento acaba ficando muito pobre. A GC precisa de respeito, e com a padronização fica mais fácil difundir GC na empresa. O modelo tem um norte, uma direção a seguir que facilita a criação e a disseminação.
A 6ª. Edição do PMBOK, prevista para março inclui Manage Project Knowledge, que apresenta a ideia de utilizar conhecimento existente e criar conhecimento novo. Não é somente conhecimento dentro do projeto, é também conhecimento organizacional. É a Gestão de Projetos olhando para conhecimento desde o início do projeto até depois de terminado. Onde se identifica quais os conhecimentos críticos, na organização, necessários para operação de seus processos e alcançar resultados.
O que foi participar do KM Brasil?
Participar do KM Brasil 2016, foi uma experiência altamente enriquecedora. Compartilhar o conhecimento indiscutível dos palestrantes, experiências, e exposições de ideias, e resposta as dúvidas com desenvoltura. Estar perto de personalidades, profissionais apaixonados pelo que fazem, com o maior interesse e disposição de mostrar o que desenvolveram pelo simples fato de propor novas ideias, sem nenhum outro interesse, somente pelo reconhecimento do trabalho. São pessoas que vivem Gestão do Conhecimento todo o tempo.
“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”. Albert Einstein
Autora: M. Fatima S. Tada
Especialista em TI; Articulista; Pesquisadora em Gestão do Conhecimento
A Gestão do Conhecimento deve possuir uma visão multidisciplinar, onde se engloba a Gestão da Informação, Inteligência Competitiva, Engenharia do Conhecimento, Aprendizagem Organizacional, Comunicação, Inovação e Capital Intelectual. As organizações precisam ter a preocupação em transformar o capital humano na sua maior riqueza, valorizando o conhecimento e experiência dos colaboradores e colocando a GC como estratégia do negócio. Mesmo em crise, devem existir iniciativas que preservem o conhecimento.
É preciso criar humildade no mundo acadêmico para aceitar o conhecimento não cientifico, em contrapartida é também importante o setor empresarial reconhecer o setor acadêmico. Isto é GC, reconhecer a informação, identificar o conhecimento crítico e reter. A Gestão do Conhecimento e Gestão da Informação estão juntas, não caminham na mesma velocidade devido às particularidades de cada uma, mas precisam estar alinhadas. Caso exista dúvida em quem é dono da GC, é preciso introduzir novos conceitos de liderança dentro da organização, como liderança compartilhada, sem esquecer o conceito de multidisciplinaridade.
Conforme Peter Senge, “só se aprende quando tem interesse, quando se emociona as pessoas”.O que dá vida as empresas são as pessoas. Hoje ocorre que 80% das pessoas não estão engajadas, não são reconhecidas, valorizadas, não são aproveitadas no seu potencial. O que dá força para uma organização é a finalidade para que ela serve, não se trabalha para o chefe, se trabalha para a empresa. Pessoas se motivam com significado, não precisa necessariamente ser dono da empresa.
E o que nos impede de inovar?
Para montar um time de inovação, não precisamos de equipes de “Einsteins”, e sim pessoas normais que possam ter ideias, sejam criativas, sem se preocupar com o que já sabem, mas com a capacidade de aprender, e se possível, pessoas com histórico de inovação. Gestão de Capital Intelectual é o principal insumo para inovação.
A Gestão Participativa é uma forma de mudar a cultura da organização. Algumas empresas já perguntam como o colaborador quer fazer seu trabalho, não é mais o gerente quem decide. O aprendizado é baseado no trabalho, e o conhecimento vai além do indivíduo.
Algumas empresas convidam pessoas de outras áreas para participar de projetos de inovação. Elas mudam de área porque querem, e tem total apoio da alta cúpula. Existem empresas que não podem contratar, criam laboratórios de inovação, do tipo multidisciplinar, onde as pessoas participam “por amor ou pela dor”, isto é inovar para resolver um problema. São departamentos que além de inovar, devem divulgar a inovação, com apoio incondicional da alta gestão.
É importante fazer rápido, errar rápido, consertar rápido.O contato das grandes empresas com Startups precisa de ajustes. Nenhuma é melhor que a outra, são diferentes, e é preciso entender as duas realidades. Nas Startups tudo é muito rápido, não pode haver demora, é preciso ser ágil para testar o protótipo, identificar problemas e solucionar rapidamente, caso contrário pode frustrar todo o ecossistema. Trabalhar com inovação requer senso de urgência e audácia, que pode ser difícil para uma grande empresa. Algumas empresas já perceberam a necessidade de se aproximar das aceleradoras, e tem como desafio abrir os braços para agilizar e receber as Startups.
Unir a academia ao mundo corporativo para trazer soluções inovadoras para a GC.A Academia produz muito conhecimento, que devem ir além das páginas de revistas técnicas ou artigos científicos, é preciso investir em programas, teses e dissertações tornar o assunto mais discutido e transformar todo este conhecimento em inovação.
O Brasil tem muito capital intelectual, que as vezes, por falta de apoio não consegue levar para frente ideias valiosas, que acabam morrendo. Não podemos esquecer que mesmo os insucessos são muito importantes.
Padrões em Gestão do ConhecimentoO desafio das Comunidades de Pratica é criar um modelo de maturidade, que inclua demandas do negócio, conhecimentos relevantes, processos e práticas de GC, incluindo tecnologia, cultura organizacional e gestão. As empresas devem incentivar a relação com outras áreas caso contrário o conhecimento acaba ficando muito pobre. A GC precisa de respeito, e com a padronização fica mais fácil difundir GC na empresa. O modelo tem um norte, uma direção a seguir que facilita a criação e a disseminação.
A 6ª. Edição do PMBOK, prevista para março inclui Manage Project Knowledge, que apresenta a ideia de utilizar conhecimento existente e criar conhecimento novo. Não é somente conhecimento dentro do projeto, é também conhecimento organizacional. É a Gestão de Projetos olhando para conhecimento desde o início do projeto até depois de terminado. Onde se identifica quais os conhecimentos críticos, na organização, necessários para operação de seus processos e alcançar resultados.
O que foi participar do KM Brasil?
Participar do KM Brasil 2016, foi uma experiência altamente enriquecedora. Compartilhar o conhecimento indiscutível dos palestrantes, experiências, e exposições de ideias, e resposta as dúvidas com desenvoltura. Estar perto de personalidades, profissionais apaixonados pelo que fazem, com o maior interesse e disposição de mostrar o que desenvolveram pelo simples fato de propor novas ideias, sem nenhum outro interesse, somente pelo reconhecimento do trabalho. São pessoas que vivem Gestão do Conhecimento todo o tempo.
“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”. Albert Einstein
Autora: M. Fatima S. Tada
Especialista em TI; Articulista; Pesquisadora em Gestão do Conhecimento