por Juliana Pinheiro
O modelo proposto por Tupenaite; Kanapeckiene e Naimaviciene (2008) é específico para a construção civil, porém pouco divulgado no setor.
O modelo é fruto dos principais problemas encontrados nas fases de construção: a experiência de profissionais que é perdida quando os mesmos saem das empresas e os muitos conhecimentos que não são devidamente registrados e também se perdem (TUPENAITE; KANAPECKIENE; NAIMAVICIENE, 2008).
Para os autores do modelo, estes problemas podem ser resolvidos através de tecnologias diversas. Quando o conhecimento é coletado, o próximo passo é a criação da base de dados de melhores práticas¹. Esta base deve ser periodicamente atualizada para novas informações e aquisição de conhecimento. Quando a base de dados de melhores práticas é criada, a segunda etapa é a aplicação do conhecimento e a reutilização do mesmo para tomada de decisões baseadas no que já existe.
¹ Melhor prática: prática de GC relacionada a uma melhoria em um processo, abordagem, técnica ou assunto específico. O novo e bem sucedido conhecimento é suficientemente bom para substituir um processo existente e para ser divulgado amplamente em toda a organização. Uma “boa prática de trabalho” ou uma abordagem inovadora que é capturada e compartilhada para promover melhoria contínua e inovação (DUMITRIU, 2016).
Estamos quase no final da Série. O que está achando das postagens? Tem gostado do conteúdo? Nos deixe saber nos comentários e até o próximo post sobre o MODELO DE PAWLOWSKI E BICK
Sobre a autora:
Juliana Pinheiro possui dupla formação em arquitetura e engenharia civil pelo Programa FAU-POLI da USP. É Mestra em Ciências pela Escola Politécnica da USP, com a dissertação Gestão do Conhecimento em Empresa Construtora. É sócia fundadora da ARQUITEIA, startup de reforma de interiores com foco em acelerar a venda ou locação de imóveis.