Por Tina Andrade, editora do SINAPSE. As empresas privadas são as que mais investem em Educação Corporativa (81%), de acordo com estudo realizado pela Faculdade de Economia da USP (FEA), em 2009.
A ideia da Educação Corporativa surgiu por volta de 1980, nos Estados Unidos como uma alternativa para melhorar a capacitação de cada profissional, objetivando tornar as organizações bem mais competitivas.
O estudo revelou que no Brasil, esta cultura está mais enraizada em organizações ricas (com faturamento superior a R$1 bilhão) e com mais contingente (acima de 5 mil colaboradores); além disto, os jovens gerentes (com apenas 1 a 3 anos de casa) são os principais responsáveis pela implementação do setor de Educação Corporativa nas organizações.
A pesquisa (realizada com 800 empresas, sendo 67% nacionais) deixou claro que a maior influência da Educação Corporativa na Gestão do Conhecimento está na aplicação do conhecimento na forma de 1) resolução de problemas; 2) formação de lideranças e, por fim 3) inovação dos processos.
Na pesquisa, o líder de Educação Corporativa, aparece como alguém que:
promove o encorajamento;
- aponta a direção;
- ajuda a idealizar e desenvolver programas;
- divulga e promove a educação;
- demonstra vontade de aprender;
- participa ativamente no controle e avaliação;
- ensina.
A Educação Corporativa ainda deve enfrentar muitos desafios, entre eles, precisa se integrar com as demais áreas da empresa e ser compreendida como um elemento indutor da sustentabilidade na empresa (o que também configura uma tendência).
O futuro da Educação Corporativa pode estar nas universidades setoriais (fundadas a partir das parcerias entre empresas).
Em entrevista ao Estadão, O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,universidades-corporativas-ganham-forca-no-bra o presidente da Associação Brasileira de Educação Corporativa (AEC Brasil), Marcos Baumgartner disse que “as empresas entendem que esta formação é um diferencial de competitividade. Por meio das Universidades Corporativas as empresas se preparam para mudanças na economia global e volátil”.