1) Lições aprendidas
Esta é uma prática muito utilizada por gerentes de projeto. O PMI – Project Management Institute define como “o conhecimento adquirido durante o projeto, que mostra como eventos do projeto foram abordados ou devem ser tratados no futuro com o objetivo de melhorar o desempenho no futuramente.” No contexto da gestão do conhecimento, ela deve ser aplicada também a processos e devem ser registradas periodicamente e compartilhadas amplamente na organização.
2) Comunidades de prática
Este é um conceito criado por Etienne Wenger para designar um grupo de pessoas que se unem sob um mesmo tópico com o objetivo de melhorar o que fazem e/ou resolver um problema juntos por meio da interação regular. Elas podem ser presenciais ou virtuais; moderadas ou abertas e podem ser encerradas quando o objetivo for alcançado.
3) Mapeamento de competências
Ter clareza das competências necessárias ao desempenho de atividades críticas para o negócio é fundamental para a organização manter-se competitiva e garantir a qualidade de suas entregas. Hamel e Prahalad definem como core competence ou competência-chave as competências únicas e distintivas de uma organização que lhe conferem uma vantagem competitiva intrínseca que permite diferenciação em face aos concorrentes. No nível individual, são mapeados os conhecimentos, habilidades e atitudes de cada função e os profissionais que apresentam gaps (lacunas) são desenvolvidos em programas de treinamento e mentoria.
4) Banco de especialistas (ou páginas amarelas)
A SBGC – Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento define como sendo um diretório online com o objetivo de facilitar o acesso aos conhecimentos e experiências de seus colaboradores de forma rápida na identificação de “quem é quem” e “quem sabe o que” na empresa. Esse mecanismo possibilita o acesso ágil e assertivo às fontes de conhecimento organizacional e favorece a conexão entre os especialistas da empresa para a cocriação de soluções para o negócio.