Olá Pessoal,
Conversamos com Camila Pires, fundadora da Rede Indigo, sobre cultura organizacional, conhecimento e indicadores relacionados a gestão do conhecimento. Camila Pires é formada em comunicação social (PUC-RJ), especialista em gestão do conhecimento e inteligência empresarial (UFRJ), MBA (FGV-RJ), formação executiva e inovação (OHIO/BERKELEY), certificada em behavorial coaching, neurocoaching (com base na neurociência) e team coaching.
“Tenho prazer em ajudar pessoas a tomar decisões conscientes para uma vida mais plena e feliz”, ressalta Camila.
Acompanhem nosso bate papo com Camila Pires:
SBGC: Na sua opinião o engajamento das pessoas é um passo importante para a formação de uma cultura corporativa adequada na Economia do Conhecimento?
Camila Pires: O engajamento é a única forma possível de formar essa cultura. Não adianta ter práticas definidas, ferramentas modernas se não há troca, compartilhamento, uso e reuso desse conhecimento na organização. E isso é feito pelas pessoas. E ninguém compartilha conhecimento por obrigação.
SBGC: Já há algum tempo, os indicadores de GC tem sido uma dor de cabeça para os KMers, quais são os maiores desafios no tema de indicadores em relação a gestão do conhecimento?
Camila Pires: Percebo que o principal desafio é ter clareza do resultado esperado. E isso é complexo por conta do aspecto intangível do tema e também de sua transdisciplinaridade. Ao definir o que se espera de resultado, identificar o melhor indicador é consequência.
SBGC: A formação de cultura que você aborda na oficina em parceria com SBGC, trata da inserção de novos elementos e artefatos em uma cultura já existente ou trata-se de um processo complexo de mudança de cultura organizacional, envolvendo diversas áreas e colaboradores? Em que nível essas mudanças são importantes para empresas que estão se inserindo na Economia do Conhecimento?
Camila Pires: Eu sou completamente apaixonada por esse tema justamente por ser algo tão sutil e ao mesmo tempo tão complexo que é lidar com pessoas. Eu ajudarei os participantes a compreenderem a lógica por trás do comportamento humano que favorece o engajamento de pessoas, como fazer leitura de cenários e contextos dentro da organização e a definir uma estratégia adequada para cada caso. Não esperem fórmulas, mas certamente uma mudança de olhar e uma linha de raciocínio que vai ajudá-los a criar estratégias para qualquer organização. O nível das mudanças será determinado pelo grau de abertura da organização.
SBGC: Considerando processos, pessoas, hierarquia, tomada de decisão, tecnologia e a própria dinâmica do conhecimento. Quais as principais diferenças entre as organizações inseridas na Economia Industrial e Economia do Conhecimento?
Camila Pires: As organizações fortemente baseadas em conhecimento são mais horizontais, colaborativas, ágeis, flexíveis, com processos que estimulam a troca entre profissionais de diferentes áreas em que o conhecimento circula de forma a ser de fato aplicado a novas soluções, gerando valor e aprendizado constante. Não é uma tarefa fácil para organizações mais tradicionais, mas a tendência é que as empresas que não se adaptarem ao dinamismo da economia do conhecimento sejam pegas de surpresa por inovações disruptivas que podem abalar seus modelos de negócios.
Fiquem atentos, nos dias 14 e 15 de abril, em parceira com a SBGC, Camila Pires será a facilitadora de aprendizagem da Oficina: Formação de Cultura e Indicadores de Gestão do Conhecimento. Ação educacional destinada a profissionais que buscam conhecimento prático (know how) no tema.