No encontro mensal da Comunidade de Prática de Maturidade em Gestão do Conhecimento e Inovação (CoP-MGCi) da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC), realizado em 22 de maio, aprofundamos as discussões sobre o mapeamento de conhecimentos, focando na identificação de lacunas e na implementação de estratégias de gerenciamento.
A importância do mapeamento de conhecimentos dentro de uma organização foi um dos principais pontos abordados. Identificamos várias nuances e complexidades envolvidas nesse processo:
- Observou-se que conhecimentos distintos não são únicos, pois diferentes atividades podem utilizar o mesmo conhecimento de forma recorrente e com atribuições variadas. O mapeamento ajuda a entender quais conhecimentos são críticos e como são aplicados em diversos contextos.
- Utilizando a taxonomia de Bloom, é possível categorizar as lacunas de conhecimento em níveis de 1 a 6. Essa abordagem permite identificar e tratar as lacunas de maneira estruturada.
- A ferramenta de mapeamento possibilita a seleção de conhecimentos por unidade ou projeto específico, facilitando a visualização das lacunas e a adequação de estratégias para cada contexto.
A inconsistência na terminologia utilizada foi um desafio mencionado:
- Diferenças no preenchimento dos conhecimentos, como o uso de plural versus singular ou a especificidade dos termos, podem dificultar a padronização.
- A adoção de um vocabulário controlado e de uma taxonomia clara é essencial para garantir a uniformidade e a eficácia do mapeamento.
A avaliação da proficiência foi outro ponto chave:
- Através de um mapa de prontidão, é possível visualizar a proficiência individual e coletiva, identificando gaps entre o conhecimento atual e o requerido.
- Conhecimentos essenciais são priorizados com base na lacuna identificada, no risco de perda e na proficiência atual. Esse processo de priorização é fundamental para a alocação de recursos limitados.
Para gerenciar o conhecimento foram propostas algumas estratégias:
- Manter comunidades de prática ativas permite a discussão contínua sobre atualizações e a aplicação prática dos conhecimentos.
- Realizar mapeamentos regulares e ajustes contínuos para refletir as rápidas mudanças.
- Para conhecimentos de alta complexidade, a prática de mentoria técnica foi sugerida, combinando pesquisa aplicada, programas de ideias e aprendizado por observação.
Foi discutido o roadmap da estratégia de GC, mostrando as fases e ações necessárias:
- A estratégia de GC abrange ambiente, processo, métricas, governança, liderança, comunicação, gestão de mudança, gestão de conteúdo, pessoas e recursos, políticas e tecnologia da informação.
- Cada fase inclui uma série de ações e marcos estratégicos para desdobrar a estratégia de GC, desde a comunicação da estratégia até a promoção e incorporação das práticas de GC na organização.
Este encontro da Comunidade de Prática da SBGC destacou a necessidade de um mapeamento detalhado, padronização de terminologia e estratégias eficazes para lidar com as lacunas de conhecimento. Essa prática é essencial para fortalecer a GC nas organizações, garantindo uma melhor utilização dos recursos e promovendo um ambiente de aprendizado contínuo.
Próximo Encontro
A Embraer sediará o próximo encontro da CoP, que será presencial. Continuaremos essa discussão e aprofundaremos nossos conhecimentos. Se você deseja se conectar com uma comunidade de profissionais de GC, convidamos você a se juntar à nossa rede! Nossa comunidade oferece uma plataforma dinâmica para trocar ideias, aprender com os outros e impulsionar sua carreira e a GC na sua organização.
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